Caminhando com novas companhias, Ana não fazia idéia do que estava acontecendo ali. Os agentes apenas caminhavam com cautela apontando suas armas para frente. No total existiam cinco pessoas trajadas de azul, que logo tiraram suas máscaras. Ana apenas conseguia perguntar ao chefe da operação o que estava acontecendo.
O homem que atendia por Jean apenas falou que ela sabia mais do que ninguém e que sua memória iria voltar em breve. Uma das agentes chamada Mika puxou a mão de Ana e disse: "Temos que nos dividir, a esquecidinha vem comigo". Após a aceitação e a concordância de todos, eles se dividiram. Ana, Mika e Jean saíram juntos, enquanto os outros foram em outra direção.
O hospital era silencioso, porém para Ana a calma e o suspense do local causavam mais pânico. Um barulho foi ouvido... Jean entregou rapidamente para Ana uma lanterna enquanto Mika carregava uma de suas armas para conseguir ficar em alerta. Jean saiu na frente com muito cuidado... Então de repente alguma coisa pulou em cima de Jean. Ana não conseguia ver nada, apenas ouvia os gritos de Jean e tiros que não acertavam nada vindo da arma de Mika. Ana não teve escolha nenhuma senão gritar e correr.
Na completa escuridão de um local bem distante de onde viu Mika e Jean pela última vez, Ana lembrou-se da lanterna que o agente especial havia dado em suas mãos. Ligando a lanterna ela percebeu que estava em uma das salas de armazém. Prateleiras e mais prateleiras guardavam e estocavam remédios que tinham uma logomarca estranha em suas caixas. Quando viu a logomarca Ana teve um tremendo susto, em sua direção vinha uma pessoa totalmente coberta de sangue, seu rosto parecia pálido e seus olhos estavam diferentes.
Quando Ana percebeu, o paciente já estava ao seu lado e em posição de ataque. Ana não soube o que fazer, mas naquele momento seus impulsos ou sua memória fragmentada lhe ajudou. De repente Ana deu um enorme salto e ao mesmo tempo um chute certeiro na cabeça do paciente que caiu no chão. Ana naquele momento estava assustava consigo mesmo, ela apenas conseguia olhar para suas mãos e imaginar: O que eu era?
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