20 de maio de 2016

Vírus 300 - T1 - Episódio 01

Nos corredores não era possível se ouvir absolutamente nada. Ana estava deitada dentro da sala em que esteve internada por uma semana. Mais cedo, a paciente havia escutado gritos desesperadores e muito altos na parte de fora do cômodo onde ela estava localizada, mas ficou apenas ociosa. Em completo estado de desespero, Ana implicou em se levantar e sair. Levantando-se lentamente, a mesma caminhou em direção a porta e saiu.

O prédio enorme estava vazio e escuro, as luzes estavam com defeito e piscando. Ana, apesar de recuperada da bala perdida que havia ferido seu corpo, ainda andava com dificuldade e sentia uma pequena fração de dor no local perfurado pela bala.

Ana avistou no fim do corredor, alguém caído. As paredes dos corredores estavam repletas de manchas de sangue, mesmo assim Ana não hesitou em se aproximar mais e mais do corpo do fim do corredor. Quando pôde ver com precisão e com nitidez, assustou-se com a quantidade de sangue que vinha do pescoço do funcionário do hospital que já não estava mais vivo. Ana andou mais um pouco e viu uma sala totalmente trancada onde era composta por um pequeno vidro no centro. Ela colocou um de seus olhos para conseguir enxergar o que tinha lá dentro.

Apesar de muito escuro, Ana via e percebia movimento dentro da sala. Quase que de repente, uma mão suja de sangue socou o vidro da porta, causando grande susto em Ana. A mesma não gritou, mas voltou rapidamente pelo caminho que havia ido. Incrivelmente o corpo não estava mais lá, porém esse não foi um fator que foi levado em conta para Ana, ela apenas queria chegar ao elevador. Quando conseguiu ver a sala que era responsável por estocar algumas roupas, Ana entrou.

Vestindo-se com um vestido preto curto e com um jaleco limpo, Ana ia saindo da sala quando viu outra paciente em sua direção. O jeito de andar da paciente era muito estranho, a mesma estava com as roupas cobertas de sangue e seu braço parecia quebrado. Quando ela estava quase chegando onde Ana estava, a mesma foi atingida por um tiro. De repente, agentes especiais trajados de azul passaram correndo no corredor. Um deles segurou Ana enquanto outro mirava uma lanterna em seus olhos, este logo falou: "Não está infectada, mas parece que perdeu a memória ou sua memória foi alterada", quando acabou de falar imediatamente deu um antídoto a Ana, e esta bebeu.



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