O
paciente voltou a se levantar e caminhar para onde Ana estava, ela apenas
correu em alta velocidade para fora até perder-se dentro do imenso hospital. A
lanterna estava falhando, o silêncio de antes havia voltado, desta vez mais e
mais perturbador. Ana encontrou a sala de onde o hospital era coordenado.
Dentro do cômodo haviam papéis jogados e alguns móveis virados, na lousa
lembrete principal da sala, Ana pôde ver vários jornais que traziam enunciados
perturbadores.
Dentre
eles Ana conseguiu ler: "Os mortos caminham", "Doença Canibal
atormenta a Cidade", "Onda de assassinatos misteriosa" e muitos
outros. Ao aproximar-se das imagens ela pôde ver pessoas com as feições e
características físicas idênticas as do hospital. Outro enunciado amassado de
um jornal rasgado falava: "Será esse o fim do mundo?".
Ana não
conseguia entender nada, mesmo assim estava disposta a sobreviver e a encontrar
a saída. Como não conseguia ver nada, Ana localizou na sala um mapa que levava
até a sala de comando para tentar ligar as luzes do local. Chegando sem nenhum
obstáculo até a sala Ana apertou no botão que estava escrito: Geral. Algumas
luzes voltaram enquanto outras continuaram apagadas, mesmo assim Ana saiu para
procurar a saída do hospital.
Em sua
direção aproximavam-se dois pacientes que pareciam estranhos como os
anteriores, caminhavam lentamente e produziam sons estranhos. Ana conseguiu ver
um pequeno martelo no chão do corredor onde o pegou e o usou para atingir em
cheio os dois e sair correndo sem direção. De longe ela viu uma sala diferente.
Sem ter
para onde ir ela entrou na sala e percebeu que aquele lugar era seguro. Na
parede existia um vidro com uma pistola e cartuchos dentro, com a ajuda do
martelo Ana quebrou o vidro e pegou os objetos, quando terminou de guardar os
cartuchos dentro de sua bota, Ana segurou a arma e falou do nada: "Agora
nós vamos começar a brincar".
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