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O texto a seguir foi retirado da Deep Web de um site apagado minutos depois de copiado. Use a fonte de forma inteligente e se tiver medo, síndrome do pânico ou for cardíaco, não leia...
Não se deve contar mentiras, ok? Isso é um aviso
Não, por favor, não compartilhe esse texto com muitas pessoas. Ele acha melhor deixar tudo isso no anonimato e encarar como segredos ocultos que poucos sabem. Você não tem ideia do risco que estou correndo em compartilhar algo dele aqui, mas como estou podendo escrever, significa que ele ainda não está vendo. Nem pense que se muitos tomarem conhecimento disso, ele não tomará. Pois ele está em muitos lugares. Para ser mais preciso, em quase todo o globo terrestre. Provavelmente você não está entendendo uma só palavra, mas é preciso seguir essa advertência a risca. Você NÃO pode compartilhar isso com muitas pessoas, por favor... Pelo seu próprio bem.
Isso começou algumas horas antes da meia noite do maldito dia que mais odeio no ano, aquele dia que todos conhecem como o dia em que quaisquer seres humanos medíocres são livres para soltar piadinhas e brincar com a existência de muitos. O dia em que é liberada uma palavra cuja paternidade é simplesmente amedrontadora. Era tarde, o sol estava alaranjando o campo e a floresta que ficava no quintal de minha casa. Mesmo com a grande estrela do sistema solar iluminando tudo, o friozinho do sul deixava minha moradia de madeira aconchegante e propícia para um chimarrrão. Estava passando meu programa favorito das tardes de terça feira. Eu estava distraído, mas mesmo assim consegui ouvir o som do meu cachorro latindo do lado de fora da casa.
Eu, com certeza, nunca fui muito corajoso e estava praticamente sozinho com ele em casa. Lembro que, na época, meus pais haviam viajado por muitos dias, mas claro que não se preocuparam em deixar a casa bem abastecida nas mãos de um cara de 24 anos, que não fazia nada na vida. No mais, não levantei pra verificar nada. Meu edredom estava me aquecendo bem e eu não queria levantar pra vestir um casaco e ver com o que meu cachorro estava tão incomodado.
As latidas ficaram mais intensas e altas. Eu não conseguia ouvir nada do que estava passando na TV, mesmo com o vidro da sala completamente fechado. Eu não queria sair na parte mais divertida do programa, quando começava o jogo de perguntas e respostas, mas era a única opção. A menos que eu colocasse legendas para entender cada fala, seria melhor verificar o que Thomas queria. Levantei deixando toda a preguiça deitada no sofá, onde eu queria estar. Espreguicei alto, vesti meu casaco novo e sai para o quintal.
Thomas estava olhando fixamente para as árvores que tornavam o interior da floresta uma noite escura, mesmo com o sol ainda aparecendo no horizonte. Quando me viu, baixou a cabeça e parou de latir imediatamente. Eu tentei olhar e identificar o motivo da zorra que não deixava meu cachorro dormir um pouco (mesmo com um mini aquecedor e panos em sua casinha que deixava aquele lugarzinho mais aconchegante que meu sofá), mas não visualizei nada na penumbra.
Eu decidi chegar mais perto e ver se conseguia identificar algum animal, como um lobo-guará, mas nada. Ao longe senti movimento nas folhas. Tomei um susto quando uma menininha passou, entre as folhagens, rindo com algo que parecia ser pontudo em uma das mãos e um estojo de lápis de cor na outra. Tentei chamar sua atenção, gritei por várias vezes tentando questioná-la sobre quem era e se podia estar perdida, ela não respondeu. Entrei correndo para o interior da floresta, mas não a encontrei, a risada não era mais audível. Olhei em 360 graus até vislumbrar um rabisco em uma das árvores. Aproximei-me para ler e vi uma frase escrita com algo cortante em letras de forma: "Não se deve contar mentiras". Eu dei um breve sorriso e voltei para o interior da minha casa, já estava de noite.
Olhei no calendário e vislumbrei com felicidade qual seria o próximo dia. Era primeiro de abril, tinha que planejar meus trotes. Enquanto pegava meu celular para visualizar com precisão minha lista de amigos que, com certeza, seriam enganados pelas minhas pegadinhas, minha mente começou a brincar comigo. A cada piscada que meus olhos davam, a imagem da frase na árvore aparecia nitidamente através do meu campo de imaginação. Eu estava incomodado com aquilo, até mais do que era pra estar. Assim que preparei o campo para plantar minhas mentiras, a inquietação me pegou por trás, como num golpe de luta livre.
Não resisti e corri para meu computador, pra ser mais preciso, entrei na Deep Web. Não, eu não estava lá por conta da pornografia doentia, ou pelo sistema de vendas de armas ilegais... Eu apenas gostava de navegar sem ser rastreado (risos). As vezes eu podia fazer coisas inapropriadas, confesso, mas não criminosas. Resumindo bastante, eu pesquisei pela frase em um fórum e quase não encontrei nada, mas foi esse "quase" que me deixou confuso. Havia apenas um post. Não resisti e li aquilo. Com calma, aterrorizado... Foi o que eu li que você vai, daqui a pouco, ler também.
Deixei aquilo de lado. No outro dia todas as pegadinhas na faculdade foram realizadas com sucesso. Bastava mentir e depois gritar: "Primeiro de Abril!" e tudo estava certo. Mas foi na penumbra, ao longe, na floresta perto da universidade que eu vi aquilo pela primeira vez. Estava escuro, mas o que eu vi foi chocante. Ele tinha mais de dois metros. Magro e com uma pele opaca, seca e sem vida. Seu rosto, bom... Os olhos eram pequenos, mas brilhavam como chama ardente. Sua boca estava em um sorriso de orelha a orelha, dentes afiados para fora junto com uma baba pastosa e completamente repudiante. Segurava uma boneca... Quando meu olhar focou na figura, pude ver que... Bom, não me chamem de louco, era a menina da floresta do dia anterior.
Imediatamente corri para casa em uma velocidade que nunca tinha sido capaz de imaginar que poderia correr. Minhas pernas estavam cansadas, doloridas. Era noite. Tranquei-me no quarto. Estava tremendo e pálido, foi quando lembrei do texto que li, o que vou escrever abaixo.
"Não se deve contar mentiras. Ele te avisa. Você escuta e atende. Quando for avisado, como agora. Não se deve contar mentiras nesse dia. Seja sincero, receba o aviso ou ele irá te encontrar. Ele brincará com você até que você avise outro, aí te deixará e procurará a companhia do próximo. Se mentir no dia dele, dia primeiro de todo mês de Abril, você já era. Se quiser saber, será atormentado por todos os dias até que repasse isso. Mas calma, apenas para UMA pessoa, como estou fazendo agora... Você não deve dizer para duas ou três pessoas. Sua punição será ser apenas mais um da sua grande coleção de fantoches. Ele é filho do pai desse dia, você bem sabe se tiver frequentado o catecismo ou a escola dominical, quem é o pai da mentira. Em breve você irá conhecê-lo, pois ficarei em paz agora! Muito obrigado por ler isso e me perdoe... Tenha um bom dia!"
Sim, desculpe! ISSO MESMO! Eu estou sendo torturado há mais de quatro anos! Eu não aguento mais. Não te conheço, mas pelo amor de Deus... Perdoe-me! Eu só estou cansado dessa porra! Eu estou marcado no meu corpo inteiro por aquela maldita frase, mas só eu consigo ver e sentir. Médicos não apontam nada e eu não sou louco de falar tudo isso, seria internado em um hospício! Eu queria poupar o resto do mundo disso, mas eu não aguento mais eu estou simplesmente cansado desse caralho todo! Nunca mais quero ver aquela face demoníaca de novo e... Agora que você leu, EU ESTOU LIVRE!
Mantenha a calma... Se você não mentir nunca mais no dia dele o máximo que passará será por vultos, barulhos caseiros sem explicação, vozes e coisas parecidas. Mas... Se você mentir... Bom, você o verá e não sossegará uma só semana pois ele virá todo dia da semana marcado no ano como primeiro de Abril pra te deixar louco e, se você contar alguma mentira nesse dia da semana, será marcado, torturado, enlouquecido ao menos que lembre: Não se deve contar mentiras!
Amei, amor! Meu esceutor favorito ❤️
ResponderExcluirEscritor*
ExcluirMuito bom kkk, só não saquei da parada da "deep web", pessoal pensa que se encontra de tudo lá kkkkkkkkk
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