A noite chegou. A lua estava brilhando como Martin nunca havia visto antes. Sua memória emocional o levou até seu passado de superstições, mas ele não deixou com que isso o dominasse. Sua arma estava carregada. Dessa vez ele não iria levar uma papelada, apenas sua lanterna, seu gravador de voz, filmadora e sua arma. A experiência de toda a sua carreira o levara a uma êxtase inimaginável. Era o caso mais emocionante que havia enfrentado, mesmo não sabendo a gravidade real do mesmo.
As ruas frias da cidade não revelavam ninguém. As pessoas tinham entrado em suas casas antes mesmo de a noite chegar. Mas Martin estava ali, totalmente em alerta, esperando um simples movimento. Enfim o silêncio foi quebrado. A porta do armazém antes visto por Martin agora abrira. A mulher misteriosa saiu da casa carregando um grande baú, que foi posto em cima de sua carroça simples. Ela saiu rápido em direção a floresta. A estrada lisa e sem plantas foi totalmente ignorada por ela, talvez não quisesse ser vista. O relógio indicava exatamente vinte e duas horas.
Pondo seus utensílios em seus devidos e organizados lugares, Martin a seguiu lentamente. As curvas da grande floresta escura faziam labirintos não codificáveis. O silêncio macabro da floresta trazia para Martin um sentimento de ação misturado com medo. De longe uma cabana era vista. As árvores não estavam tapando mais a luz da forte lua cheia, da cabana era possível ver todo o céu estrelado.
O baú foi aberto. A mulher tirou de dentro dele uma corrente muito grossa e curta. Prendendo uma das pontas da corrente em um forte tronco de árvore e segurando a outra, a mulher entrou na cabana. Alguns segundos silenciosos foram abertos a partir da entrada daquela figura na pequena casinha. Ruídos muitos baixos indicavam que ali existia uma conversa. Martin não queria interferir, na verdade ele queria ver o que realmente estava acontecendo.
A mulher saiu. Alguém seguiu seus passos estando acorrentado. Ele olhou para a lua. Um barulho muito alto vindo de suas pregas vocais fizeram Martin olhar para o lado negro da floresta. Alguma coisa estava acontecendo com aquilo. Ele estava gritando. Seu pequeno uivo foi transformando-se em um uivo de horror. Foi quando Martin olhou novamente. Preso naquela árvore estava um lobo horrível e muito grande. Os pelos negros de seu corpo refletiam um brilho intenso mesmo estando no período noturno. Perscrutando os olhos da fera, Martin pôde entender o que significava tudo aquilo. Um lobo estava sendo usado para matar as pessoas, ou sequestrá-las.
A mulher preparava algo em uma fogueira. Ela finalmente havia terminado. Jogando o líquido estranho sobre a cabeça do lobo ela sussurrou: Apenas traga-as, não mate. Martin produziu acidentalmente um ruído nas folhas secas da floresta. A mulher conseguiu avistar Martin de longe. Soltando o lobo que reagia com carinho em relação a ela, a mulher disse: Este você pode matar querido. Os olhos profundos da fera voltaram-se para Martin com fúria.
Martin não parava de correr. A fera estava logo atrás. Ligando rapidamente a sua filmadora e a sua lanterna, Martin filmou a face da fera com perfeição. Desta vez ele pôde ver que o lobo já havia feito uma vítima, que estava deitada ao seu lado. Mordendo fortemente a perna de Martin,o lobo arrastou Martin para as profundezas da floresta. Martin desmaiou.
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Muito Booom!
ResponderExcluirTensooo!! O Martin não pode morrer por favor!
ResponderExcluirate a foto e legal
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