28 de agosto de 2016

Creepypasta: A Gota

Mariana estava muito cansada para ligar para aquela situação. Apesar de sua casa ficar no meio da floresta mais macabra da cidade, ela prosseguia com rapidez para poder chegar até seu destino. Sua lanterna finalmente apagou após alguns minutos de caminhada, já era de se esperar pois sua bateria estava quase acabando completamente. Ela já sabia que naquele imenso trajeto, o sinal do celular não existia. Mesmo com a pouca iluminação da lua na trilha central, Mariana não hesitou em continuar sem o auxílio de uma iluminação mais precisa. Em sua visão periférica algo se mexia. A Universitária não queria deixar sua mente conduzi-la a pensar ou imaginar coisas irreais naquele momento de medo. De longe, Mariana já conseguia ver algumas luzes. Era o sinal de que ela já estava chegando em casa. O coração de Mariana logo aliviou-se ao ver aquele lugar, finalmente a escuridão não estava predominando tanto assim.

Ao chegar em casa, Mariana jogou (como sempre fazia) suas coisas da faculdade em cima da mesa da cozinha e pendurou seu casaco na 'cadeira de balanço' de sua mãe. Subindo devagar para o quarto, Mariana sabia que sua mãe ainda estava acordada pois as luzes ainda estavam acesas. Então Mariana a chamou: Mãe?! Onde você está?! A resposta que ela teve foi alguns sons de gotas misteriosas vindo de algum dos cômodos. Sons de mais gotas começaram a circular em seus ouvidos. As gotas estavam se aproximando cada vez mais a medida em que Mariana se aproximava de seu quarto. Quando chegou até seu quarto, Mariana se jogou sobre sua cama com os olhos já fechados para dormir. Algo na cama estava molhado. Foi nesse momento que Mariana sentiu algo pingar em seu rosto. Ela abriu os olhos. Sua mãe estava amarrada no teto com muitos cortes dos quais provinham as gotas que Mariana ouvira. Ela não conseguiu gritar, apenas saiu correndo para fora de sua casa.

Quando Mariana pôs os pés para fora de sua casa, ela viu uma mulher. Sua roupa era algum tipo de vestido de hospital branco (embora sujo de sangue), os cabelos estavam mal penteados, seus olhos eram profundamente negros e seu rosto era pálido... Ela era dona de um sorriso inigualável, irônico e perturbador. Seu rosto era cortado em forma de um sorriso, por isso ela nunca parava de sorrir. Ela segurava uma faca também suja de sangue. Mariana olhou fixamente para ela e perguntou: Quem é você? A mulher soltou uma grande gargalhada e por fim falou: Aquele som que você estava ouvindo cair... Esse é meu nome, eu sou a Gota! Mariana tentou correr, mas foi agarrada pela estranha assassina que se autointitulava Gota. Ainda com um sorriso ela falou enquanto aplicava um golpe profundo no estômago de Mariana: Calma minha criança, você só vai pingar...




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